sábado, 29 de agosto de 2009

PALHAÇOS

Há um quando ouve se regala É o que se apresenta no picadeiro. É um palhaço! Toda boca fala E tira de mim um rir verdadeiro. Mas há outros palhaços, e são palhaços, Que se ofendem se os chamam assim. Estão em um circo armado com aços, Esculpido de concreto e cercado de capim. O primeiro alegra adultos e crianças, É um trabalhador que vive do riso. O segundo põe de luto até as esperanças E uma bola vermelha no nosso nariz. É um ser quase que tão puro, e preciso, Nas suas verdades. Mancha infeliz!

...NINGUÉM ME TIRA


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Rio, 02/07/2007.
Agarram-se com unhas e dentes
Têm belas mascaras de inocentes
Parecem ter todos os rabos presos
Que são filhos? Deixam-nos surpresos!

As provas agora são verdadeiras!
Por que as outras eram firulas?
Estão agarrados as mamadeiras.
Inocentes? Querem que engulas...

Parece-me que estão cheios seus odres
E que juntos pisaram deliciosas uvas,
Fizeram vinho e o deglutiram sem luvas.

Parece-me que todos têm seus podres!
Que são puros devedores, não desprezes,
Beberam o vinho, agora comam as fezes!
SEDNAN MOURA

O VERME




Rio, 01/05/2006.
Não estão na cívica canção
E vivem em absoluto regalo
São bastardos desprovidos de coração,
Do ninho de partidos, filhos de galo.

Suas intenções são espúrias
São como sepulcros caiados
Como vermes em podres luxúrias
Ou em palcos com discursos ensaiados.

Salve lindo Pendão da Esperança!
Fala a canção, o filho e cada criança,
Com amor pátrio e paz verdadeira.

Mas um vil filho da prostituição
Que raciocina com a barriga, um glutão,
Mancha, beijo de Judas, a nossa bandeira!
SEDNAN MOURA

domingo, 23 de agosto de 2009

QUE MERA


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Rio, 27/02/2006.
Na quimera
A rua cratera
A ferida fera
No ponto espera
Sem a primavera
Parte da esfera
Que faz a era
Que aqui mera
Importância alguma.
No espaço grande lacuna
Sem coisa nenhuma,
Mas que uma a uma
Com outros olhos se vê
Ou se busca um quê
Ou se tem um porquê
E se vive a mercê
Dos falastrões polidos
Que enchem nossos ouvidos
E são todos paridos
E sentem-se ofendidos
Se os chamam de ladrões.
E lembro-me dos anões
E do envio de montões
Daquele metal vil
Quem não ouviu?
E da lei se tirou o til
E muitas brechas pariu
E fez das mentiras fogaças
E até se fizeram muitas graças
E escondidas trapaças
Que faz ter vergonha
Porque o povo sonha
Sem travesseiro e fronha
E zangado ronha
E é iludido
Com paliativo
Do atrevido
E todo vivido,
Em tramas
E nas lamas
Há plano alto.
E se eu falto
Tenho cortado o dia
Sinto amarela azia
E verde a fome me fazia
Por ter a barriga vazia.
Não somos brasileiros?
Não somos plantas deste chão?
Só se valoriza paroleiros
Que não amam esta Nação!...
SEDNAN MOURA

DESCOBRIMENTO (poetrix)

Descobriram o Brasil, havia terra de santas corrupções, foi outro Cabral e seus ladrões