sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A POLÍTICA FALA DE PAZ VISANDO O PODER E A GUERRA!



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QUADRO PAUTADO
Rio, 15/03/2003.

Os braços nos abraços
Os traços do desenho
Sem nenhuma vida a figura
E nos braços a vida
Dos olhos que choram
E a boca que lamenta
E quem agüenta?
E a onda que arrebenta
Nas pedras quando se choca
E no monte a rude choça
E o fogo que incendeia
A verde floresta e a choça
Porque não conhece a ecologia
Não olha o mico-leão-dourado
Nem ouve o pássaro que assobia.
E a ponta atirada corta o céu
E a mente que mente com a boca
Que incendeia com ponta a terra
Que não quer saber de união
Que junta a si as marionetes
E berra aos quatro cantos da terra:
Nós vamos fazer a guerra!
Tamanha é a estupidez
De poder é sua embriagues
É como o fogo que queima a serra
É como espada sedenta de guerra
Como animal louco que berra:
Poder! Poder! Poder!
Dá-me mais dessa água,
Muito mais para eu beber!
Ó rico e grande poder!
Eu tenho nas mãos o poder
E as pontas para vencer!
E o mundo faço tremer!
E as almas quão preciosas
São desprezadas, neste ínterim
E os homens dizem haver luz,
Mas fazem como a avestruz
Para não ver e matam assim.
Bocas abertas que mentem
E mentes que vertem sandice
Seres delirantes e desalmados,
Com o bem “estão preocupados”
Escórias excelentes e civilizadas
Espelho da verdadeira tolice
Vermes saídos do pensar podre
Excremento humano em odre
Que deixa exalar seu perfume.
Queria pintar um quadro melhor
Que tivesse só flores azuis
Ou talvez margaridas amarelas
Mas se fosse possível pintar
Pintaria cada coração e a alma
Com a cor da Verdadeira Paz
E o quadro horrível da guerra
Estaria pendurado num museu
Como uma lembrança triste,
De uma história muito triste
E todo aquele que o contemplasse
Teria desejos imensuráveis
De buscar e se fortalecer na Paz...
SEDNAN MOURA

SERÁ QUE VAI HAVER PASSEATAS DE SEM-VERGONHA?




PASSEATAS
Rio, 21/08/1999.

Tantas passeatas ando vendo
Derrubar Fulano estão querendo
No palco passeiam os “sem-terra”
E os agricultores juntos na guerra.

Negociações acontecem naquele lugar
Desconto nas dívidas para o povo pagar
Queria saber se tudo termina este ano!?
E conhecer o que se faz por detrás do pano.

Penso que os derivados do “P”
Pouco estão ligando como vai o “B”
E para o que ele ardente sonha

Só promovem passeatas de algo sem
E o “B” está gastando seu vintém
Será vão fazer passeata do sem-vergonha?

SEDNAN MOURA

DIVIDINDO A NAÇÃO EM PEDACINHOS.




P A R T I D O
Rio, 13/07/1999.

Ministério tal é do nosso partido
Fulano para aquela pasta ministerial
Para Sicrano também há pedido
E Beltrano fica na compra de material

Quase assim fica o mapa dividido
Um pedaço distribuído a cada partido
Se a esquerda tem boas idéias para a nação
Mas não satisfaz a direita, não há votação

Estão chegando as eleições para prefeito
As propagandas mostram o homem perfeito:
O marido, o pai e o cidadão de amor estreito!

Será que, nesta ciranda, patriotas há?
Será que o coração verde-amarelo está?
Não! Poucos são os brasileiros existentes lá!

SEDNAN MOURA

UFA! COMO É DIFÍCIL ENCONTRAR PATRIOTAS!





PROCURA-SE
Rio, 30/07/1999.

Tomo a lanterna na mão
E patriotas ando a procurar.
Tomo redobrada precaução
E no palácio estou a adentrar.

Ouço murmúrio de muitas vozes:
Isto não é bom para nossos partidos!
Há como o quebrar de muitas nozes
São passos dos mais novos paridos.

Eles desconhecem a pátria-povo!
Foram formados no ventre da ganância!
Se apanhados, são espelhos da ignorância!

Procuro filhos patriotas de novo,
Vasculhei por mais de uma milha,
Não encontrei! Droga, acabou a pilha!

SEDNAN MOURA

sábado, 16 de fevereiro de 2008

FUGINDO DA CASSAÇÃO!


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VT
Rio, 08/07/07.

São todos ¨comigo ninguém pode¨
Mais justos que boca de bode
Mais transparentes que qualquer luz
A todo o aumento eles fazem jus.

E tudo isso podemos ver pela vidraça
Um ou outro fazendo muita pirraça,
Mas a ilibada casta dá voto a favor
Quando é o meu salário, que horror...

Existe uma matilha de lobos vorazes
Que não aparecem em belos cartazes
Mas que destroem toda a dignidade.

Querem fazer uma irrisão da realidade
Soltando faúlhas dizem: isto inventas!
Renunciam com as mais deslavadas ventas.

SEDNAN MOURA

AS LAMAS DO BEM-QUERER POLÍTICO


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RIBEIRÃO PRETO
Rio, 19/08/2005.

Ó louco por que te ris?
Fazes pouco, és um infeliz!
Entendes tu minha poesia?
Sei que te estribas na fantasia!

Sou um animal poeta,
Nunca um poeta animal!
Eu ouço e tomo minha meta
Quero ver um fim com final!

Lembro dos anões do orçamento
O prédio que caiu, eu lamento!
Entramos num túnel preto...

Atravesso uma grande capital
E chego ao meu destino final!
A políti... tica deixa o ribeirão preto!

SEDNAN MOURA

DESCOBRIMENTO (poetrix)

Descobriram o Brasil, havia terra de santas corrupções, foi outro Cabral e seus ladrões